Não...Por Favor! 8º Capitulo

Chegámos a casa...
Passámos o caminho todo com o rádio desligado, o Tom a chorar e eu a tentar conter as lágrimas.

Eu-Vá Tom, vai tomar um banho e depois vai descansar, tás com muito mau aspecto.

Tom-Não vai tu primeiro tomar banho, eu vou depois...

Eu-OK, mas vai comer uma sandes enquanto em tomo banho, tens de te alimentar.-Dito isto beijo-lhe e vou para a casa de banho.

Mal eu entro na casa de banho, o Tom vai a correr para o terraço, leva a sua guitarra preta com uma chama preta, senta-se bem á beira e começa a tocar e a cantar:

Über den dächern
Ist es so kaltUnd so still
Ich schweig deinen namen
Weil du ihn jetzt
Nicht hören willst
Der abgrund der stadt
Verschlingt jedeTräne, die fällt
Da unten ist nichts mehr,
Was dich hier oben
Noch hält

Ich schrei' in die nacht für dich
Lass' mich nicht im stich
Spring nicht
Die lichter fangen dich nicht
Sie betrügen dich
Spring nicht
Erinner dich
Ab dich und mich
Die welt da unten zählt nicht
Bitte spring nicht

In deinen augen
Scheint alles sinnlos und leer
Der schnee fällt einsam
Du spürst ihn schon lang nicht mehr
Irgendwo da draußen
Bist du verloren gegangen
Du träumst von dem ende
Um nochmal von vorn anzufangen

(...)


Entretanto eu saio do banho, visto-me e chamo o Tom, ele não me responde, começo a andar á procura dele.
Corro a casa toda e não o encontro, vou ao terraço e lá está ele a tocar a 'spring nicht'.
Encosto-me á parede para ouvi-lo a cantar e sorrio, ele nem dá pela minha presença.

(...)Ich schrei' in die nacht für dich
Lass' mich nicht im stich
Spring nicht
Die lichter fangen dich nicht
Sie betrügen dich
Spring nicht
Erinner dich
Ab dich und mich
Die welt da unten zählt nicht
Bitte spring nicht
Spring nicht
Und hält dich das auch nicht zurück
Dann spring ich für dich.

Eu não digo nada, o Tom continua sem dar pela minha presença, então levanta-se, mete a guitarra á volta do pescoço e mete-se á beira do terraço.
Eu começava a ficar preocupada mas continuava sem dizer nada até que oiço o Tom:

Tom-Marta, se tu estivesses aqui ias-me impedir de fazer isto, mas como não estás... Desculpa...

Eu-NÃAAAAAAAO!!!!!

O Tom vira-se de repente:

Tom-Marta... Estás aqui á quanto tempo?

Eu-O tempo sufuciente para perceber o que tu ias fazer.-Dito isto, corre para ele e abraça-o.-Tom, não me deixes, nunca, por favor!!!!


Continua...